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Economia Turbinada: O Segredo da Eficiência Energética dos Motores Elétricos

  • italo255
  • 7 de nov.
  • 2 min de leitura


Você sabe quanto o seu motor elétrico está custando de verdade?


Se você está na indústria, sabe que os motores elétricos são o coração da operação, especialmente em processos como a moagem na cerâmica. Mas há um custo invisível que pode estar minando o seu lucro: a baixa eficiência energética.

O estudo que analisamos focou nos motores de indução trifásicos, o tipo mais usado na indústria, e revelou como o dimensionamento e o Fator de Potência impactam diretamente o seu bolso.


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⚡ O Vilão Silencioso: Potência Reativa e Fator de Potência


Um motor elétrico faz um trabalho incrível, transformando energia elétrica em mecânica.


Mas, neste processo, ele consome dois tipos de energia:

  1. Potência Ativa (kW): É a energia que realiza o trabalho e move o eixo do motor. É o que você quer pagar.

  2. Potência Reativa (kVar): É a energia necessária para criar o campo magnético que faz o motor funcionar, mas que não gera trabalho útil.

O Fator de Potência ($\cos\phi$) é a relação entre essas potências. Quanto mais baixo, mais potência reativa (inútil para o trabalho) o motor está puxando.


💡 Por que isso é um problema?


  • Multas da Concessionária: A legislação brasileira (ANEEL) exige um Fator de Potência mínimo de 0,92 para indústrias. Se o seu motor operar abaixo disso, a sua empresa pode ser multada.

  • Desperdício: Essa energia reativa é paga, mas não gera produção, representando perdas no processo.

Exemplo Real do Estudo: O Motor 2, operando com baixa carga e um Fator de Potência de 0,77, poderia ter sua multa elevando o custo horário em até 45%!
Imagem: Banco de capacitores
Imagem: Banco de capacitores

🔧 A Solução Inteligente: Rendimento e Correção do Fator de Potência


A chave para a economia está em dois pontos:


1. Dimensionamento Correto e Rendimento


O rendimento (eficiência na conversão de energia) é maior quando o motor opera próximo à sua carga nominal.

Carga do Motor

Rendimento (Exemplo)

100% da Carga Nominal

91,8%

50% da Carga Nominal

89,3%

Conclusão: Um motor subutilizado (operando com baixa carga) gera mais gastos com energia e correção do Fator de Potência. O motor 1 (100% de carga) teve um custo-benefício por kW/h melhor (R$ 0,20) que o motor 2 (50% de carga, R$ 0,25).


2. Correção com Banco de Capacitores


Para adequar seu Fator de Potência e evitar multas, a solução é instalar bancos de capacitores.

  • Essa correção é geralmente recomendada na baixa tensão para permitir a automação.

  • O motor que operava com 50% da carga (Motor 2) precisou de um capacitor maior (25 kVar) e mais caro (R$ 405,30) do que o motor 1 (15 kVar por R$ 236,13).

Corrigir não é só evitar multas, é investir em eficiência e evitar gastos desnecessários com equipamentos de correção maiores.



Conclusão: Não Pague Pelo que Você Não Usa!


A eficiência energética e a correção do Fator de Potência são mais do que exigências legais; são estratégias de gestão de custos. O segredo é: manter o motor operando próximo à sua capacidade nominal e corrigir o Fator de Potência com a solução correta.

Seus motores são ativos valiosos. Garanta que eles estejam trabalhando com a máxima eficiência.

Gostaria de agendar uma consultoria com nossa equipe técnica para avaliar a eficiência e o Fator de Potência dos motores na sua operação?




 
 
 

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